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terça-feira, 10 de maio de 2011

Introdução


O passado pode ser vasculhado e conhecido, mas não pode ser mudado; mesmo que possa ser disfarçado, é imutável. Entretanto, é conhecendo esse passado que nos vem à luz o entendimento do nosso presente e que se pode fazer alguma projeção para o nosso futuro. O objetivo deste pequeno livro é fortalecer a memória e criar um sentimento de solidariedade na família. Não apenas nessa família, mas em todas as famílias. Que futuro pode ter uma família que não conhece o seu passado?
Tudo nasceu a partir de lembranças distantes, das conversas com os mais velhos e de informações prestadas espontaneamente em entrevistas casuais que foram comparadas com documentos e livros antigos. Entre os documentos consultados estão os livros de registro de casamentos do Cartório de Pedro Velho; um documento do arquivo de Genar Bezerril, cedido por Alexandre Bezerril; e o registro de nascimento de Laura de Oliveira Galvão, Dondom. Os livros de registro de batismo e casamento da Paróquia de Canguaretama também foram consultados.
As informações de Terezinha Câmara e Palmiro Galvão foram o núcleo do estudo. A isso se juntaram outras informações dadas por João Alves Galvão, Alzira Alves de Castro, Pauliro Martins de Castro e Paulo Lopes. Outras informações encontradas em livros e na internet, especialmente com a ajuda de Ronaldo Oliveira, foram de grande eficácia para comprovar a veracidade dos relatos orais. Foi fascinante encontrar pessoas da família, perto ou distante, que se interessaram em contar essa História.
Todos esses relatos aqui contidos ainda podem possuir falhas e equívocos e ainda é uma versão preliminar de um estudo maior, mas que já serve como um guia geral para todos. As retificações necessárias e outras informações ignoradas podem ser acrescentadas nas edições futuras. Para isso, basta entrar em contato com autor nos endereços que estão no fim desta obra.
Esta não é apenas uma família grande, mas é, a cima de tudo, uma grande família. É também uma família que precisa se conhecer e saber do seu potencial. Somos diferentes em opiniões e gostos, mas unidos pelo ideal de sermos uma família.

Francisco Alves Galvão Neto

2 comentários:

  1. Fiquei muito feliz ao ler todas essas informações.
    Sou Odiléia de Freitas Galvão..faço parte dessa fámilia.

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  2. Tenho pesquisado sobre esta família desde que meu avô Francisco Galvão de Lima se foi aos 97 anos de idade.
    Consegui descobrir quem foi meu bisavô e meus tios-avós. Inclusive que um desses parentes distantes foi flautista batedor de um batalhão vindo do Pará para guerrear em Canudos. Seu relatos dos confrontos foram muito importantes, porém não sei se alguém chegou a registrá-los.
    É muito gratificante saber que os Galvão de todas as partes tem essa missão de reencontrar suas origem iniciadas na "Casa dos Okney".

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