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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Duarte Galvão

Duarte Galvão (1446-1517, Kamaran) foi um cronista e diplomata português.
Este cronista, adepto dos ideiais de Joaquim da Flora, um abade italiano ligado ao culto do Espírito Santo e da ideia do Quinto Império, está bastante ligado aos ideais de mistificação do império português. A sua única obra conhecida é a Chronica do Muito Alto e Muito Esclarecido Príncipe D. Afonso Henriques, Primeiro Rey de Portugal, de 1505.
Em 1515, já septuagenário, foi nomeado para chefiar a embaixada enviada à Etiópia, acompanhando o regresso de Mateus, emissário da rainha Helena ao rei D. Manuel I de Portugal, onde seguia na companhia do padre Francisco Álvares. A embaixada partiu a 7 de abril na Armada do novo governador da Índia Lopo Soares de Albergaria, que em 1517 no Mar Vermelho falhou a tentativa de os desembarcar. Duarte Galvão faleceu aí, antes de chegar ao destino, na Ilha do Camarão. Para o substituir foi nomeado D. Rodrigo de Lima, que chegou à Etiópia em Abril de 1520.

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