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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

A Família Galvão presente na história de Zumbi dos Palmares

Zumbi nasceu provavelmente em 1655, em uma aldeia do Quilombo de Palmares (atual estado de Alagoas), descendente de guerreiros imbamgalas ou jagas, de Angola.
Foi aprisionado com poucos dias de vida e entregue ao padre português Antonio Melo, do distrito de Porto Calvo, Alagoas, que o criou e batizou com o nome de Francisco, onde o ensinou a ler e a escrever o português e o latim.
Aos 15 anos, em 1670, Francisco fugiu da casa do padre, voltando para sua origem no Quilombo de Palmares, trocando seu nome cristão, pelo nome africano Zumbi.
Tornou-se grande guerreiro e estrategista militar na luta para defender Palmares contra os soldados portugueses.
Seu nome é citado pela primeira vez em 1670, em um relatório do comando militar da capitania de Pernambuco. Ele seria o homem de confiança do chefe Ganga-Zumba, uma espécie de general do exército de Palmares.
Matar Ganga-Zumba e Zumbi virou questão de honra para o governo Português.
Em 1676, em um combate com as tropas lideradas por Manoel Lopes Galvão, Zumbi levou um tiro na perna e teria ficado manco.
Depois de um tempo. cansado de tantas derrotas, o Governador-Geral propôs um acordo de paz. Ganga-Zumba aceitou e deixou Palmares com alguns seguidores.
O novo líder do Quilombo, Zumbi, não quis trégua e lutou contra as tropas de Domingos Jorge Velho, em 1694. Levou tiro, porém conseguiu fugir.
Em 1695, recebeu novos ataques, um do seus grupos foi derrotado e seu comandante Antonio Soares foi capturado.
Após ser torturado pelo bandeirante paulista André Furtado de Mendonça, este lhe ofereceu liberdade em troca do esconderijo de Zumbi.
E em 20 de novembro daquele ano, Antonio Soares levou o bandeirante até o esconderijo, na Serra Dois Irmãos.
Diz-se que ao ver seu comandante, Zumbi foi recebe-lo com um abraço e levou uma punhalada no estomâgo. Os paulistas atacaram e os rebeldes foram mortos. Seu corpo foi levado a Porto Calvo, onde sua cabeça foi decepada e deixada exposta, em Recife, até se decompor totalmente.
FONTE: http://genealogiagalvao.blogspot.com.br/

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